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Brasil de Norte a Sul



Rio Amazonas
Rio Amazonas
Prefeitura de Manaus, capital do Amazonas
Prefeitura de Manaus, capital do Amazonas
Belém, capital do Pará
Belém, capital do Pará

Processo de colonização do Norte


A população nortista é largamente formada por pardos, descendentes de indígenas, europeus e negros. Em Manaus, a maior cidade da região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre. Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes sulistas e também sudestinos (paulistas), que estão basicamente concentrados nos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre.




Atual estrutura econômica do Norte

A coleta de frutos e raízes constitui uma das mais primitivas maneiras de extração dos meios de subsistência do homem. No entanto, essa atividade, chamada de extrativismo vegetal, ainda é praticada. Corresponde à coleta de produtos retirados da natureza. Na região Norte, essa atividade foi por tempo a única fonte de renda. Hoje, outras atividades são praticadas, como a mineração, a agricultura e a pecuária.



Salvador, capital da Bahia
Salvador, capital da Bahia
Lençóis maranhenses em São Luís, capital do Maranhão
Lençóis maranhenses em São Luís, capital do Maranhão
Teresina, capital do Piauí
Teresina, capital do Piauí

Processo de colonização do Nordeste


A costa norte do atual estado do Maranhão foi invadida pela França, na chamada França Equinocial. Os colonos franceses fundaram um povoado denominado de "Saint Louis" (atual São Luís), em homenagem ao soberano, Luís XIII de França. Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie). O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil Holandês, tendo sido governada na maior parte do tempo pelo conde alemão a serviço da Coroa dos Países Baixos Maurício de Nassau. Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife, que passou a abrigar a maior comunidade judaica de todo o continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas.




Atual estrutura econômica do Nordeste


A economia da Região Nordeste do Brasil é a terceira maior do país, atrás da Região Sudeste e Sul respectivamente. A economia do Nordeste foi a que apresentou o maior crescimento nos últimos anos. Em 2012 o produto interno bruto cresceu 3%, mais que o triplo da média do país. É na Região Nordeste que vive mais de um quarto da população brasileira e economia da região é baseada na agricultura, extrativismo vegetal e mineral, na indústria e comércio, nas atividades turísticas, entre outras.




Cuiabá, capital do Mato Grosso
Cuiabá, capital do Mato Grosso
Goiânia, capital de Goiás
Goiânia, capital de Goiás
Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul
Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul

Processo de colonização do Centro-Oeste


A história do Centro-Oeste, assim como das demais regiões brasileiras, está atrelada ao processo de colonização do Brasil por Portugal. Em razão da sua localização geográfica, o Centro-Oeste foi uma das últimas regiões geográficas do Brasil exploradas pelos portugueses. Os primeiros registros de exploração do território centro-oestino foram por meio das incursões dos bandeirantes, que partiram de São Paulo em busca de jazidas minerais de alto valor econômico, como o ouro.




Atual estrutura econômica do Centro-Oeste


A economia do Centro-Oeste está altamente concentrada nas atividades primárias, sendo que a região é a principal produtora de grãos do país, com destaque para a soja. Além desse produto, a agricultura centro-oestina está baseada no cultivo de algodão, sorgo, milho, feijão, cana-de-açúcar, tomate e girassol. Já a pecuária está voltada para a criação de rebanhos bovinos, além das práticas de suinocultura e de avicultura. Por sua vez, no extrativismo, destacam-se a produção de madeira e a extração mineral, que se concentra na exploração de níquel, ferro e ouro.




São Paulo, capital do estado de São Paulo
São Paulo, capital do estado de São Paulo
Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais

Processo de colonização do Sudeste


A teoria mais aceita é de que o Brasil, assim como todo o continente americano, foi povoado por povos nômades asiáticos que atravessaram o Estreito de Bering, ligação entre a Sibéria e o Alasca, há 15 mil anos. Todavia, após o achado do crânio pré-histórico de Luzia, em Minas Gerais, descobriu-se que se tratava de uma mulher com fisionomia negroide, semelhante aos povos subsaarianos e aos aborígenes australianos atuais. Concluiu-se que houve dois tipos de migração para a região: a mongoloide e a negroide. Porém, apenas os de origem asiática sobreviveram, antepassados dos índios macro-jê e tupi. A partir de 1500, começam a chegar os colonizadores portugueses. Com a abolição da escravatura em 1888, a falta de mão de obra foi preenchida com a vinda de uma grande massa de imigrantes europeus, principalmente italianos.




Atual estrutura econômica do Sudeste


A economia da Região Sudeste é movida pela produção industrial e agrícola, e os setores do comércio e serviços, especialmente o turismo. É a região mais rica do País, concentrando 55,4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).




Porto legre, capital do Rio Grande do Sul
Porto legre, capital do Rio Grande do Sul
Florianópolis, capital de Santa Catarina
Florianópolis, capital de Santa Catarina
Jardim botânico em Curitiba, capital do Paraná
Jardim botânico em Curitiba, capital do Paraná

Processo de colonização do Sul


Sua maior característica é o modo de colonização e o tipo de colonizadores recebidos. A Região Sul começou a ser colonizada durante os séculos XVII e XVIII. Em 1648, os portugueses foram os fundadores da vila de Paranaguá, a mais antiga cidade da Região Sul e do Paraná. As populações alóctones recebidas pela região foram uma pequena quantidade de escravos africanos, porém, uma grande quantidade de imigrantes vieram do Uruguai, da Argentina, dos Açores, da Espanha, da Alemanha, da Itália, da Polônia, da Ucrânia, dos Países Baixos, entre outros.



Atual estrutura econômica do Sul


Atualmente a economia da Região Sul do Brasil é distribuída nos setores de agropecuária, extrativismo, indústria, comércio e serviços. A região é responsável por 16,2% do PIB (Produto Interno Bruto Nacional), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No Sul, a economia evoluiu de uma matriz totalmente agrícola para a diversificação industrial, sendo que ambas são as principais fontes de renda da população.

A região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


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